quarta-feira, 27 de maio de 2009

Hotéis no Rio de Janeiro


Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudades"


Sempre que o avião se aproxima de casa, escuto essa música no rádio mental.

E só depois que a @camillaconde me pediu dicas de hotéis baratos no Rio é que me dei conta de que "Opa!Eu moro numa baita cidade turística!"

Deve existir uma profusão de sites com dicas de turismo aqui mas de qualquer forma, penso em colocar algumas minhas eventualmente.

Por ora, atendo o pedido da Camilinha!

Encontrei dois hotéis legais próximos à Lapa e a um pulo do metrô, o que facilita pra quem quiser curtir uma noite de sexta ou se aventurar pela Zona Sul (Flamengo, Botafogo, Copacabana) no fim de semana.

O Itajubá Hotel tem diárias para solteiro de R$120.00 de segunda à quinta e de R$ 102,00 de sexta à domingo, com café da manhã incluso.O hotel conta com serviços de guarda-valores e lavanderia e os apartamentos tem TV a cores, banheiro, ar-condicionado e telefone.

É um pouco mais simplezinho, mas muito charmoso.

Já o Windsor Asturias, próximo dali tem mais atrativos e por isso, é um pouco mais caro.Conta com piscina, sala de ginástica, bar e restaurante a serviço do hóspede.Mas daí eu penso: quem vai ir à sala de ginástica quando está em férias?Só alguém muito fit mesmo...rsrs.

Os apartamentos tem ar-condicionado central,TV à cabo, frigobar e telefone.

As diárias single:

Standard => R$ 187,00
Superior (um pouco maior que o anterior e melhor vista) => R$ 205,00
Superior Executivo (maior ainda, melhor vista e com hidromassagem) => R$ 225,00

Todos as diárias tem taxa de serviço de 15% sobre a diária.

Tem internet wireless e à cabo.Por minuto, R$ 0,16 e por dia, R$ 25,00, ambas com taxa de serviço de 5%.

Os valores da diária podem ser negociados em caso de reserva antecipada.

Achei os valores das diárias razoáveis.

Contatos:

Itajubá Hotel

Rua Álvaro Alvim,23
Cinelândia
PABX:(21) 2212-0011
FAX: (21) 2240-0188

Central de Reservas; (21) 2210-3163/ 2220-0188
http://www.itajubahotel.com.br
E-mail:itahotel@openlink.com.br

Windsor Asturias

Rua Senador Dantas, 14, Cinelândia
Tel: (21) 2195-1500
FAX: (21) 2195-1515
Falar com Bárbara
http://www.windsorhoteis.com
Email: reservas.asturias@windsorhoteis.com.br

Mas turistas, cuidado com a região nos fins de semana.Como é meio centro financeiro por ali, fica cheio durante a semana mas é vazio nos findis.Atenção ao sair com câmeras fotográficas e objetos de valor, não os deixem à mostra.

A Cidade é Maravilhosa, mas malandro ainda é gatuno.

O Retorno

08 de maio

O ônibus que vai a Campo Grande sairia ás 11:00 e está atrasado.
Não consigo ligar pra casa, mandar SMS, tuitar.
Meu primo, que está de folga do seu trabalho, se oferece pra nos levar á capital, que fica á 130km dali.
Pedi reembolso das passagens, dei o dinheiro a ele pra colocar gasolina e lá fomos nós.
Paramos em um posto de gasolina pro almoço.
Quando fui pagar, no caixa do posto, fora do restaurante, dois policiais que dali saíam me gritaram;
-E daí, guria?
Meio ressabiada, passei direto. Ouvi eles dizendo “ih, não é ela, não...”.
Fiquei rindo deles. Devem ter pensado que eu era alguma conhecida. Os males de ter um rostinho comum rsrsrs.
Ainda falei pro pessoal “devo lembrar alguma puta de beira de estrada que eles vivem prendendo, por isso, as intimidades.” =P

Remarcamos o vôo, pois nossa partida se daria em Cuiabá, no domingo.
Esse capricho nos custou R$ 305,00 a mais além da taxa de R$ 30,00.
Aos fins de semana a procura por voos aumenta e os preços também, no entanto, a diferença a se pagar seria de R$ 247,80 se viajássemos no sábado, R$ 68,oo de diferença. =/
Até pensamos em ficar mais um dia e conhecer Campo Grande, porque do pouco que eu vi, a capital do MS é mais bonita que Cuiabá, mais organizada também. Mas o que gastaríamos com táxi e hospedagem não valeria a pena ficar. Pegamos o voo pra sexta mesmo.
Ficamos sabendo que a Webjet vai passar a trabalhar com milhagem a partir do ano que vem, o que é muito bom, pois as aeronaves estão cada vez melhores e as tarifas aéreas estão mais baratas que as da concorrẽncia.
Mas estou ansiosa pra ver as tarifas da Azul também e claro, pra viajar de novo! 0/

Fogo de Chão

Á noite, me peguei sentada na humilde casinha da Chácara Santa Helena, nome dado pelo meu primo em homenagem a sua mãe, que já faleceu, descascando pinhões, ouvindo música sertaneja, bebendo cerveja, enquanto minha mãe, meu tio e meu primo conversavam lá fora, bebendo e assando uma costela em fogo de chão.
A noite era clara da lua cheia e pintalgado de estrelas o céu.
Sem o conforto excessivo da casa de meu tio em Campo Novo, sem acesso á internet, mas contando e ouvindo histórias, rindo, conversando.
E só então, depois de dias de viagem, é que me senti em casa.
E cantando as músicas que tocavam no rádio, o diacho do sertanejo universitário =P.Aquilo é uma lavagem cerebral! hahahaha

Aventura

07 de maio de 2009.

Aguardamos na faixa, como dizem os gaúchos. Na beira do asfalto, no pé da fazenda era onde passaria o ônibus pra São Miguel.
Quando compramos a passagem é que nos demos conta de que seriam 14 horas de viagem de ônibus.
Já tínhamos ligado pro meu primo contando da nossa chegada, não tinha mais como desistir.
Ainda pensamos em saltar em Cuiabá e desistir, mas ainda bem que não o fizemos.

O taxista não sabia aonde era a nossa parada, o Assentamento Campanário.
Pra quem não sabe, assentamentos são as áreas rurais cedidas pelo governo aos militantes do MST que tem pré-requisitos para nelas trabalhar, como resultado da Reforma Agrária que foi empreendida no país.
Meu tio é um desses ex-militantes que receberam terras por um valor simbólico, valor este que ele mesmo ainda não acabou de pagar.
Nos 14 km que separam a cidade de São Gabriel d'Oeste do assentamento, vi emas comendo insetos no meio do milharal. Achei aquilo impressionante, mas não consegui tirar fotos, passamos muito rápido e o meu deslumbramento foi muito grande =/
Ainda perguntei ao taxista se elas ficavam soltas mesmo por ali.
Meu primo depois confirmou que sim e que ás vezes é perigoso andar pela BR 163, onde estávamos, porque elas andam em bando e se uma se separa, corre na direção do bando sem se importar com o movimento na estrada, que é intenso, especialmente nas épocas de feriados e festas.
O taxista nos deixou na beira da estrada e meu primo veio nos buscar. Eu ria da minha mãe, num vestido longo e muito colorido, fugindo de um abelha quando meu primo chegou.

***

As terras cedidas pelo Estado aos assentados são inalienáveis.
No entanto, muita gente faz uma espécie de doação das terras no INCRA e o dinheiro passa por debaixo dos panos.
Isso acontece muito e provavelmente com a ciência do INCRA.
Mas isso meu tio não quer fazer. Ali ele planta mandioca, abóbora, moranga e bananas.Ele é feliz ali.
É impressionante como nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul qualquer coisa que se plante produz.
Até agora, as coisas mais lindas que já vi por aqui além das planícies sem-fim foram as plantações de algodão e girassol.
Dói, no entanto, saber que muito foi desmatado para que essas plantações existissem.
Talvez por isso o governo agora quer que os assentados reservem 20% de suas propriedades para área de preservação ambiental.
Isso dá 4 hectares para meu tio, que não poderá cercar a área e nem produzir nada ali. As mudas serão cedidas pelo governo e serão somente de árvores nativas.
Meu primo diz que é ruim perder área de produção, mas que isso é uma boa iniciativa. Concordo, Neuri.

Cachoeiras?Quem dera!

05 de maio de 2009.

Em uma visita á Campo Novo paramos em uma lojinha de roupas.
De fato confirmei o que o @kakoholden, do twitter me disse: as coisas por aqui são muito caras.
Mas me serviu de alguma coisa a visita à lojinha. Conheci uma moça que, entre um semestre e outro da faculdade em BH, trabalhava na loja e me deu dicas de passeio.
Me disse ela que a 16 km de Campo Novo do Parecis há um balneário, onde passa um rio e tem uma cachoeira, decerto pequena. No balneário os veículos não pagam pra entrar mas os visitantes pagam cada um R$ 3,00.
Pena que amanhã, ao meio-dia, estou num ônibus em direção á São Gabriel d'Oeste, pra visitar o irmão da minha mãe.
Não que isso seja mal, lá pelo menos tem sinal no celular \o/ , mas fiquei tentada a descer os 16 km e ver qual era da cachoeira.

Conversas

Meu tio, seu cunhado e eu discutimos a última briga entre o Ministro Barbosa e o Min. Gilmar Mendes, já que o último é cria de Diamantino-MT, de onde teriam saído os jagunços de que o Min. Barbosa falou em rede nacional.
Disso fomos parar em uma reclamação trabalhista que meu tio responde em que ele alega ter pago todas as dívidas rescisórias, versão essa combatida pelo Autor.
Perdeu meu tio em primeira instância, o que ensejou penhora de um trator velho. O trator foi á hasta pública e não foi penhorado por falta de comprador.
Acho que eu nunca vi disso no Rio de Janeiro, de não executar a sentença por falta de quem adquira o bem penhorado. Ainda mais penhorar um trator velho.

Vendo fotos da ExpoDireto*, em Não-Me-Toque-RS, onde mora toda a família da minha mãe e minha base de operações quando vou pro Rio Grande do Sul, todos comentam como a cidade está crescendo e tem fama internacional.
-É verdade, eu digo, mas também com um nome desses...
Alguns riem, mas penso que forçosamente.
Um dos convivas acha o comentário descabido, eu acho.
-Vocês falam, mas é a capital da agricultura de precisão.**
Fiquei na dúvida, mas fica pra depois essa pergunta, pensei.
Me lembro de ter pego alguns folhetos sobre a cidade na prefeitura no ano passado e acho que falava algo disso. Li a respeito, mas não entendi muito bem. Eu não entendo muito de agricultura, da minha família a única que mexeu com isso foi minha mãe e durante pouco tempo, pois dos dez filhos ela é a caçula.
O que eu também não entendo também é porque o Rio Grande do Sul é um estado tão desenvolvido e o Mato Grosso carece de tanta coisa, se o celeiro nacional é o Mato Grosso.

*A ExpoDireto é uma feira de pecuária ,agronomia e agricultura que ocorre todos os anos em muitas cidades gaúchas e que é sempre evento na cidade, gerando muitos empregos e circulação de renda.

**Agricultura de precisão é aquela em que, utilizando-se de maquinário específico, munido de GPS capaz de identificar os taliões de solo que necessitam de mais ou menos adubação, dependendo da análise de amostragem do solo, é possível produzir mais com menos investimento, aumentando assim a margem de lucro sem aumentar a área de produção. Tendo em vista que no Rio Grande do Sul a ausência de terra para cultivo é grande hodiernamente, sendo um palminho de terra disputado à tapa, essa é uma técnica muito utilizada por lá, técnica essa que se espalha também aqui pelo Mato Grosso.

Pão de queijo

Na volta, olhamos o pomar da minha tia e voltamos carregadas de mamões, mandioca, graviola, acerola, figos.Minha tia planta de tudo e leva isso muito a sério. Usa até agrotóxico,um do tipo muito caro e que faz meu tio reclamar do preço.
Sentamos pra comer pão de queijo, herança que minha tia trouxe de Minas Gerais – moraram lá por 15 anos – mas que sua irmã alega que é receita da minha vó. Confirmo com a minha mãe.Tudo que é da minha vó muito me interessa. Achei sempre ela uma mulher muito guerreira em criar dez filhos em tempos difíceis, especialmente para as mulheres, em um estado machista como o nosso, que discriminava até as mulheres inteligentes como minha vó.
Ela cuidava da casa, ordenhava as vacas da fazenda e ainda lavava roupa pra fora, o que lhe permitia comprar seus próprios cigarros e seu batom.
Naquela época, uma mulher de família que se pintava e fumava era bastante incomum na roça, segundo minha mãe.Até do fato dela ter sido desbocada me orgulho. rsrs

Campo de Girassóis




Fomos dar uma volta de carro pela fazenda.
Tio Cláudio planta apenas soja e agora estamos na entre-safra e os campos estão com a sua cobertura natural.
Quando olhamos pro lado, minha tia explica que os vizinhos ali plantam milheto, milho pra pipoca e girassol. Que o milho de pipoca vai todo pra exportação , inclusive pros EUA e que Campo Novo do Parecis tem a maior produção de girassol do país. Os campos de girassol são belíssimos, especialmente ao meio-dia, quando as flores, buscando a luz, viram a cabecinha pro alto.
Dentro da caminhoneta mesmo nos servimos de um chimarrão. Embora cada uma more num canto, todas as irmãs de minha tia, descendentes de alemães, são gaúchas “matistas”, como elas dizem.
Servem o chimarrão curto, com pouca água, pra não virar. Rose,irmã de minha tia, solta uma máxima gaúcha :” não é pra viúva, mas o mate é mal-servido, pra não virar”.
Pedi a minha mãe porque o mate de viúva é mal-servido.
-Porque delas falta um pedaço.
Achei isso romântico.
Depois falam que os gaúchos são frios. Sempre achei as músicas gaúchas tão românticas...
A que eu acho mais bonita é a “Nós”, do Oswaldir e Carlos Magrão. Mas é porque conheço poucas. Tenho algumas na memória, das quais parcamente me lembro da melodia e provavelmente nunca saberei de quem são ou quem as canta.

São Gabriel?

Ainda estamos pensando se vamos a São Gabriel do Oeste visitar meu tio.
São Gabriel fica longe, mas meus tios dizem que é pouco.Para os matogrossensses em geral, se algo fica a 100 km, é “logo ali”.O estado é muito grande e pouco povoado, as noções de distância são totalmente distorcidas.
De boa, já to com saudades do meu irmão e da minha casa, mas acho que só me sinto assim porque ainda não vi o dia raiar nessa fazenda linda.

Acordei desanimada, um pouco resfriada.
Dentro da casa os homens se dividem das mulheres. Enquanto um grupo assiste o jornal e comenta as notícias o outro senta na cozinha discutindo receitas e afazeres domésticos e eu, sinceramente, não sei onde me encaixo.
O que me animou foi assistir, pasmem, o canal do Boi e ver que o valor da saca de soja cambial subiu para R$ 24,90. Já perguntei ao meu primo o que influenciava essa subida no que ele me respondeu que muita coisa já que se tratava da Bolsa de Chicago.
A seca no Rio Grande do Sul nada teria a ver com isso.
A agricultura é um negócio muito bonito.
Lembrar do meu avô dizendo pra mim e só pra mim, enquanto caminhávamos na beira da lavoura que gostava muito de olhar as plantas crescendo e me explicando quando elas estavam mais bonitas é uma lembrança quase pueril e poética que eu guardo dele.
Mas basicamente é um negócio muito arriscado, em que dependemos mais da boa-vontade das intempéries do que da do agricultor.

Ressaca

Almoço de família no dia seguinte, uma diversão só, todo mundo me zoando porque caí na piscina de vestido,e o meu primo que passou mal por conta da tequila, que foi ao chão no fim da noite graças a uma mesa empenada.A garrafa tava cheinha ainda...
Parte da família se despede porque vai voltar à fazenda do meu tio e nós vamos junto. Seis horas de viagem de carro, incluindo aí uma parada pra jantar, que demorou a beça, em Tangará.
Lá, uma penca de corinthianos comemorava alguma vitória em algum jogo do qual não tomei a mínima ciência, no meio de alguns flamenguistas-gatos-pingados.
A viagem foi muito cansativa, com ressaca no talo e eu me desesperando porque perdia o sinal do celular toda hora.
Viciada total, já tava tremendo por ausência de conexão com a internet.
Pouco antes de chegar em Campo Novo do Parecis, aponta a sede da fazenda do meu tio.
Casa, afinal.Banho, cama.
Mas nada de internet e celular não pega.
Um dos sobrinhos teve que sair com o carro pra poder ligar pra namorada, à cata de sinal.
Foi a única vez que vi o cara puxar o celular, diferente de mim que dormi com o meu na minha mão...que vergonha.
Agora, sem sinal, conexão ou coisa que o valha é que consegui escrever como foram estes quatro dias de viagem.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O casório

O casamento foi na Igreja Mãe dos Homens, em frente a uma praça, no Centro.
Confesso que calculei na minha cabeça se ficar na feirinha de artesanato não seria mais divertido do que ouvir o padre falando durante uma hora, mas aí uma duplinha começou a cantar “Beijinho Doce” no meio da praça e eu achei que era melhor dar bom uso ao meu vestido.
A recepção foi deliciosa, dançando de tudo, até musica gaúcha com meus primos e com a noiva.Pelo menos dessa vez eu não paguei o mico de miacabar chorando no fim da festa, mas em compensação meu primo me atirou na piscina de vestido e tudo.
Fui dormir com o sol na cara, conversando com meu primo,a esposa dele e a esposa de um outro, batendo o queixo de hipotermia.
O ar-condicionado no quarto bombava, como em todo lugar em Cuiabá.
Nós chegamos aqui com 30 graus, o que pra eles é “inverno”.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Hotel-Fazenda

Ficamos no hotel-fazenda Mato Grosso, que é próximo desse shopping e é uma delícia. Piscina, vários salões e salas de conferência e conexão wi-fi na beira da piscina, gratuito.
Vários eventos ocorriam durante o dia, e na noite do casamento, eram três deles acontecendo ao mesmo tempo.
A energia elétrica no quarto vem quando vc coloca a chave em um receptor na parede, ou seja, qdo o hóspede não esta lá, não há gastos desnecessários. Achei isso bem legal.
As crianças enlouqueceram com um mini-zoológico, mas eu achei triste ver a onça enjaulada. É um bicho lindo demais, assim como as capivaras,emas e jacarés, pra não viverem no seu habitat natural.

As diárias double do hotel ficam em R$ 165,00.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

No shopping

Fomos jantar no shopping Três Américas e eu curti as estátuas que falam sobre a cultura cuiabana. Aqui tem muita referência á comunidade indígena.
Cuiabá é uma capital bem provinciana e quem fala que é feia é cego, existem muitas belezas na cidade sim.Não é nada cartão postal,não, mas a beleza está nos olhos de quem vê e eu consegui ver beleza nas casinhas do Jardim Europa, bairro predominantemente habitado por estudantes, já que tem uma faculdade e o Hospital Veterinário logo ali, onde a minha prima se formou e me deixou morrendo de inveja. Até ela veio me perguntar como que eu escolhi Direito se eu sempre quis ser veterinária.

Vai saber...

Acabou que não visitei o Pantanal, shopping, e o Café Cancun, passei só na porta na saída do casamento. Mas mesmo assim, valeu a pena!

domingo, 10 de maio de 2009

Chegando em Cuiabá

O aeroporto de Cuiabá, que na verdade fica em Várzea Grande, município vizinho-colado, é pequeno, simples e tava lotado, mas meu primo e sua família nos avistaram de longe.
Dez anos se passaram, mas graças ao orkut, dá pra ter uma idéia de quem é filho de quem. E é complicado, meus tios tem quatro filhos e oito netos e os filhos ás vezes trocam de mulher mais rápido do que trocam de carro.
Na parte comportamental a gente repara que a maioria dos homens são machistas e possessivos, mas nem dá pra culpar os cuiabanos, pois desconfio que 30% da população é de gaúchos que vieram trabalhar aqui e formaram família e uma vida inteira.
Em todo lugar há referências do Sul.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mais uma jornada

Só quando eu já estava no ar é que me dei conta da conexão em nosso voo.
Parece que muitos voos que vão para o MT fazem conexão em Brasília, mas nós ficamos três horas andando pelo aeroporto gigantesco da capital do país.
Os pés coçavam de vontade de entrar em um táxi e conhecer pelo menos a Esplanada dos Ministérios ou o Palácio do Itamaraty que, segundo uma moça que trabalha no aeroporto no quisoque da Vivo, fica perto dali e dependendo do trânsito poderíamos chegar lá em meia hora.
Mas fiquei com medo de arriscar e achei melhor fitar o cerrado dos janelões do terraço do aeroporto, onde comemos bem e baratinho.


Só se falava na gripe suína pelos aeroportos, se alguém fizesse a mínima menção de espirrar acho que ANVISA tava caindo encima.
Olhei pro lombinho servido no restaurante com desconfiança.