segunda-feira, 1 de junho de 2009

Paraty



Pequena cidade histórica no Litoral Sul do estado Rio de Janeiro, Paraty é belíssima de arrancar suspiros, tem o melhor artesanato, muita cultura e é a sede da Feira Internacional de Literatura.

Mais motivos pra ir não precisa, não é mesmo?

Sendo assim, Adriana, Fernanda e Janaína partiram nessa viagem.

Chegamos na Rodoviária e conseguimos pegar um ônibus clandestino, porque a última passagem tinha sido vendida ás 21h.

Fomos deixadas em um ponto em Angra dos Reis, depois de três horas de viagem. Lá, conseguimos pegar outro õnibus que nos deixou em Paraty.

Chegamos tarde da noite pra aí então, descobrir que tínhamos esquecido o endereço do hostel que eu tinha reservado pra sexta-sábado-domingo no Rio!!!

Ligamos pra irmã da Adriana que graças a Deus, nos deu o endereço, em uma ligação horrível.

Quando chegamos no Hostel Dom Quixote, descobrimos que o cara tinha reservado pra gente os dias de sábado, domingo e SEGUNDA! Rodei a baiana com o dono do hostel pelo telefone, que nem estava lá aquela hora. Argumentei com ele que nunca teríamos feito aquele tipo de reserva, pois todas trabalhávamos na segunda.

De qualquer forma, o cara tinha que arranjar estadia pra gente.Não teve jeito, os quartos estavam todos tomados e o nosso só vagaria no sábado ás dez da manhã.

O rapaz que atendia ainda permitiu que tomássemos um banho, recomendou que ficássemos no hotel em frente, mas sairia muito caro pro nosso orçamento.

Decidimos deixar nossas coisas no hostel e sair pela cidade pra curtir a noite.

Rodamos por bares, restaurantes, conhecemos o Centro Histórico quase todo ás escuras.Terminamos amanhecendo o dia andando perdidas pelas ruas, com os locais apontando a gente com o dedo.

Certo que o cara quebrou o trato e quando viu uns gringos oferecendo grana alta pra ficar uma noite só, cedeu o nosso quarto. Tanto que, enquanto dormíamos na sala de internet, pasmem vocês, o quarto liberou, ali pelas oito horas da manhã.

Dormimos um pouco e saímos pela cidade de novo. Voltamos só no fim da tarde, visitando todo o Centro Histórico. Como não tínhamos meios de locomoção, não conhecíamos ninguém e lugar nenhum, não exploramos tanto quanto poderíamos ou queríamos.

Na noite anterior, conhecemos um rapaz que trabalhava em um belo restaurante e que disse ter uma casa pra alugar, especialmente pra epoca da FLIP.Fomos conhecer a casa e adoramos, por mais humilde e suja que estivesse.Serviria pra acomodar todos os nossos amigos e mais e o preço que o cara pedia era atraente.

Pra quebrar qualquer mandinga, na hora da saída, Adriana não viu o degrau e caiu o tombo mais espetaculoso da viagem inteira!O cara juntando a menina do chão, que quase chorou porque quebrou os óculos de sol formam uma imagem indelével na minha cabeça até hoje.

Marcamos também uma viagem de barco pro di seguinte.O cara nos cobrou estrondosos 180,00 reais, mas fomos contentes porque foi o mais barato que conseguimos.E foi uma delícia, mesmo o sol tendo cooperado pouco. Entrar na água com aquele monte de peixes á nossa volta e ver Janaína dando piti porque eles estavam super perto, mas implorando pelo óculos pra poder ve-los também ainda me faz rir.

Aliás, eram três mulheres e um óculos.Três mulheres doidas e um óculos.Não saaiu briga porque os peixes é que pareciam muito excitados em nos ver então, deixamos o show pra eles.

À noite, decidimos ir à Trindade.Na rua principal, sem muita coisa pra ver.Estávamos cansadas mas queríamos conhecer as praias.Fomos a um reggae na Praia do Meio e ali perto ainda rolava um private.

Fizemos amizade com um bando de pessoas simplismente porque paramos no meio de uma estrada escura pra olhar um céu repleto de estrelas e uma lua com uma auréola maravilhosa, que aparentemnete ninguem via mas só a gente.Colocamos umas vinte pessoas pra olhar pro alto, embevecidas e se perguntando porque aquilo acontecia.,

Dei uma explicação estapafúrdia que todo mundo tomou como verdade e eu tomei como elixir de riso.

Um carioca que nos deu atenção nos acompanhou aé o reggae e lá ficamos conversando.Ele fazia Direio também, mas eu acompanhada de uma aluna de Letras e outra de Publicidade, nem queria saber daquilo.O cara saiu fora logo depois.

Isso aconteceu depois que as três malucas perderam o último ônibus de volta a Paraty (municipal), que sai ás 23h, olhando bijuterias na feirinha!Ficamos com uma raiva absurda de nós mesmas mas agora só os restava morrer de sono.

Não tínhamos pique pra festa, então decidimos ir pro boteco sentar em uma mesa pra dormir um pouco.E ai foi que todos os paulistas habitantes do local resolveram tentar nos acordar.E daí vem a nossa ojeriza momentãnea de paulistas que nos perseguiu noite afora e manhã adentro.

De manhã, fomos ao ponto de õnibus, que demorou horrores. O ônibus foi lotado pra Paraty, com o que sobrou dos humanos que frequentaram a private e o reggae.

Quando fomos bater em retirada, o atendente do hostel veio nos falar que como tínhamos ficado um dia fora do pacote (por erro deles), deveríamos pagar outra diária.

E foi aí que nós metemos o pé e terminou nossa aventura pra Paraty.

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Da próxima, nada de hostel, fikdik.